Eia, imaginação divina!
Os Andes
vulcânicos elevam cumes calvos,
Circundados de gelos, mudos, alvos
Nuvens flutuando - que espetáculos grandes!
Lá, onde o ponto do condor negreja,
Cintilando no espaço como brilhos
Do lhama descuidado; onde lampeja
Da tempestade o raio; onde deserto,
O azul sertão, formoso e deslumbrante,
Arde do sol o incêndio, delirante
Coração vivo em céu profundo aberto!
Nos áureos tempos, nos jardins da América
Infante adoração dobrando a crença
Ante o belo sinal, nuvem ibérica
Em sua noite a envolveu ruidosa e densa.
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