"Não houve um só tiro que pudesse revelar que se tratava de um golpe e não de uma parada militar. Se ecoassem disparos (na verdade houve dois, mas ninguém os escutou), talvez aqueles seiscentos soldados percebessem que não estavam ali para participar de um desfile, e sim para derrubar um regime. Na verdade, alguns dos militares de alta patente ali presentes sabiam que estavam tomando parte em uma quartelada. Mas, mesmo os que pensavam assim, achavam que quem estava sendo derrubado era o presidente do Conselho de Ministros, (...)"
(Bueno, Eduardo. Brasil: uma história. São Paulo: Ática, 2003. P. 230)
(Bueno, Eduardo. Brasil: uma história. São Paulo: Ática, 2003. P. 230)
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