É impossível afirmar: "Os deveres humanos são mais importantes que os direitos" e vice-versa. Em tempos de Revolução Francesa, talvez essa máxima encontrasse aplicação. Contudo, em uma sociedade justa, ambos - deveres e direitos - devem coexistir e manter igualdade de valores.
Quando Jacobinos e Girondinos disputaram o poder na França, os primeiros lutaram pela igualdade civil dos cidadãos; os últimos, por privilégios para a burguesia. Nesse contexto, era dever do Estado garantir à sociedade os diretios humanos e dar-lhes maior valor diante dos deveres. A mesma lógica vale para o período entre-guerras no qual civis tiveram seu direito à vida ultrajado pelos interesses das potências imperialistas. Por exemplo, os moradores de Hiroshima e de Nagasaki que foram presenteados com testes de armas nucleares.
No Brasil, como nunca houve, de fato, uma guerra, tal como em outras regiões do mundo, deve-se manter o equilíbrio entre direitos e deveres. Entretanto, os direitos são, geralmente, supervalorazidos e os deveres, esquecidos. Alguns criminosos transgridem de maneira desumana e tornam-se vítimas, tal qual o caso do ônibus que virou filme: "Última parada 174". Os policiais podem ter aplicado força em excesso naquele caso, todavia o erro foi do garoto que esqueceu seus deveres de cidadão ao tomar o ônibus de assalto.
Os deveres, portanto, não são mais importantes que os direitos. Eles devem andar juntos, lado a lado, assegurar tanto a igualdade civil, defendida na Revolução Francesa, quanto a correta punição dos infratores nas sociedades modernas.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Direitos e deveres andam juntos!
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